LP NACIONAL, 180 GRAMAS, COM OBI, NOVO, LACRADO, 3 SELOS / ROCINANTE.
• LP preto 180g*
• Capa simples
• Texto inédito do jornalista Bento Araujo
• Envelope impresso com letras
• Obi
“Eu quero gravar essa música”. Foi essa a reação de Cláudia quando ouviu pela primeira vez “Jesus Cristo”, que era então a mais recente canção de Roberto e Erasmo. O mix de soul e gospel andava em alta pelo mundo, assim como o funk de James Brown e os musicais no estilo Hair e Jesus Christ Superstar. Impactada pela força da composição, ela foi conversar com Milton Miranda, diretor artístico da Odeon. Quando discutiam sobre o repertório, para o espanto da cantora, Milton, sem saber de nada, sugeriu: “Cláudia, eu tive uma ideia: que tal você gravar ‘Jesus Cristo’?”.
Antes do ano terminar, em dezembro de 1970, Roberto Carlos lançou “Jesus Cristo” como faixa de abertura de seu novo álbum. Estrondoso e imediato sucesso em todo Brasil, a Odeon correu para colocar no mercado o primeiro compacto de Cláudia pela estampa. No lado A, a sua versão de “Jesus Cristo”,; no lado B, uma versão para “Com Mais de 30”, sucesso também recente de Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle. Essas gravações se tornaram tão emblemáticas que fazia sentido abrir e encerrar com elas o primeiro LP da cantora pela companhia.
O disco em questão, este que você segura em mãos, saiu no início de 1971 e recebeu o nome de Cláudia, no. No entanto, acabou ficando mais conhecido como Jesus Cristo, tanto pelo sucesso de sua versão como pela chamada na capa. No repertório, duas composições dos irmãos Valle (a própria “Com Mais de 30” e “Frente Fria”), duas de Antônio Carlos e Jocafi (“Mudei de Ideia” e “Ossain”) e outras de presenças constantes nos festivais e nos escritórios das gravadoras: Abílio Manoel, Arnoldo Medeiros e Fred Falcão, entre outros. De Dom Salvador, Cláudia regravou “Moeda, Reza e Cor”, tema que havia aparecido em formato instrumental no álbum homônimo de 1969 do pianista, assim como em seu disco de 1971 com a Abolição: Som, Sangue e Raça. A versão de Cláudia ganhou letra romântica/viajante de Marco Verslani, orquestrações e fuzz de guitarra, mas sem perder nada do balanço original.
Reouvir Cláudia neste álbum de 1971 é mais que presenciar uma artista em seu auge: é ter a oportunidade de redimensionar seu lugar e compreender que possivelmente se trata de uma das maiores cantoras e intérpretes do Brasil, que atravessou com altivez movimentos musicais, tendências e turbulências.
Esta edição Três Selos Rocinante é em disco de vinil preto 180g, inclui envelope impresso com letras e texto do jornalista e escritor Bento Araujo, autor da série de livros Lindo Sonho Delirante.
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