Artista: In Flames
Título: I, The Mask
Formato: CD
Gênero: Melodic Groove Metal/Metalcore/Alternative Rock
Data de Lançamento: março /2019
Um dos criadores do “Gotemburgo Sound” em mais um clássico!
Enorme sonoridade, refrãos marcantes e muito peso.
TRACK LIST
1.Voices
2. I, The Mask
3. Call My Name
4. I Am Above
5. Follow Me
6. (This Is Our) House
7. We Will Remember
8. In This Life
9. Burn
10. Deep Inside
11. All The Pain
12. Stay With Me
13. Not Alone (Bonus track)
FORMAÇÃO
Anders Fridén »» vocal
Björn Gelotte »» guitarra
Bryce Paul »» baixo
Niclas Engelin »» guitarra
Joe Rickard / Tanner Wayne »» bateria
SOBRE O ÁLBUM:
Neste ponto da sua carreira, o IN FLAMES é mais uma instituição musical no mundo do Heavy Metal do que uma simples banda. Desde que ajudaram a criar o lendário “Som de Gotemburgo”, há três décadas, o seu status atual de monumento do Metal Melódico se deve a que a banda evita constantemente as tendências musicais com objetivo de formar seu próprio caminho na cena musical. E isto é evidente em seu 13º álbum de estúdio “I, The Mask”, que reúne, mais uma vez, a banda com o produtor e nominado ao Grammy Howard Benson (My Chemical Romance, Motörhead), que também produziu o álbum “Battles” de 2016, a fim de redefinir ainda mais seu som. “Eu acho que é muito difícil para o IN FLAMES ser algo que não é, a dicotomia entre melodia e agressão sempre estará no centro de nossa identidade”, explica o vocalista Anders Fridén. E o guitarrista Björn Gelotte acrescenta: “Estamos sempre abertos a novas ideias e não deixamos nada nos limitar. Nós apenas nos perguntamos se vamos gostar de tocar essas coisas ao vivo... e se sentimos isso, nada pode nos afetar”.
Diferente dos álbuns anteriores, desta vez Fridén e Gelotte se esconderam em Los Angeles por três semanas antes de começar o processo de produção de “I, The Mask” e compuseram uma grande parte das músicas durante essas sessões. “Para ‘Battles’ eu escrevi muito do material em casa primeiro, mas para este, Anders e eu realmente queríamos apenar entrar juntos em uma sala e ver onde isso nos levaria”, explica Gelotte, acrescentando que Benson frequentemente agia como um filtro para a sua criatividade. “Eu acho que esse processo funcionou muito bem porque muitas das letras alimentavam a música ou Anders criava uma linha realmente poderosa e inspirava um riff, portanto, houve uma grande simbiose entre nós durante o processo de composição”. Depois a dupla trabalhou nos arranjos com o guitarrista Niclas Engelin, o baixista Bryce Paul Newman e o anterior baterista Joe Rickard e passaram dois meses esculpindo as músicas. (“I, The Mask” é o último álbum com Rickard que posteriormente foi substituído por Tanner Wayne que tocou na faixa ‘(This Is Our) House.’) Finalmente, o álbum foi mixado por Chris Lord-Alge (Cheap Trick, Linkin Park) e masterizado por Ted Jensen (Pantera, Eagles, Guns N’ Roses).
O resultado é um álbum de enorme e variada sonoridade que mostra por que o IN FLAMES é uma das maiores bandas de metal do mundo. Desde a maneira como as guitarras acústicas dão lugar ao antológico riff da poderosa balada ‘Call My Name’ ao implacável riff de ‘Burn’ e ao sutilmente sincopado groove de ‘I Am Above’, “I, The Mask” mostra uma banda que se expande musicalmente com músicas que são tão cativantes quanto esmagadoras. Sendo a força motriz por trás da banda, era importante para Fridén se desafiar neste álbum e, por esse motivo, ele teve aulas de canto três dias por semana com o propósito de aumentar o seu próprio arsenal de habilidades. “Eu queria fazer algo novo e levar as coisas para outro nível quando falamos dos vocais”, explica ele. “Eu sei do que sou capaz e me sinto mais confiante hoje em notas mais altas e sendo capaz de levar minha voz a um registro mais alto, então isso é algo que eu realmente queria também explorar”.
As letras de “I, The Mask” são, em muitos aspectos, um depoimento social sobre o estado do mundo quando se trata de isolamento, solidão e a forma como a tecnologia mina a nossa necessidade de uma verdadeira conexão humana. “Em vez de estarmos conectados, nos dividimos em todos esses pequenos grupos e, se você arranhar a superfície, você verá que a maioria das vidas das pessoas é miserável”, explica Fridén. “Eu pensei muito sobre tudo isso, em como todos nós usamos uma máscara e como, em nosso esforço para tornarmos melhores, estamos realmente regredindo”. No entanto, há também um nível de esperança que é inerente ao sentimento de “I, The Mask”, observado em músicas como ‘(This Is Our) House’. “Essa música é um chamado à luta e está dizendo: ‘Precisamos nos unir porque estamos indo na direção errada”, ele explica. “Podemos ter apenas dez anos para impedir a poluição do planeta. Nós não vamos morrer no 11º ano, mas não poderemos voltar atrás e é um processo lento reconstruir a nossa casa, então eu acho que é um tema forte e também unificador”.
É verdade que se você ouvir “The Jester Race” de 1996 e compará-lo com “I, The Mask”, você verá diferenças musicais marcantes e até poderá pensar que nem é a mesma banda, mas através dos álbuns do IN FLAMES você pode traçar a evolução da banda e perceber como eles conseguiram permanecer relevantes sem serem complacentes. “A forma como escrevemos as músicas é muito desafiadora mas ao mesmo tempo muito recompensadora”, explica Gelotte, acrescentando que à medida que a banda foi melhorando, os músicos abriram inúmeras possibilidades sonoras e criativas. “Nós nunca fomos o tipo de banda que gosta de se exibir, mas gostamos de nos divertir fazendo música e ao trabalhar com Howard [Benson] foi uma das primeiras vezes em que realmente ouvimos alguém de fora; e acho que também foi a primeira vez que ele trabalhou com uma banda como nós”, acrescenta. “A instrumentação é bem direta neste álbum, mas há muitas camadas em muitas dessas músicas que, se você tiver interesse, pode mergulhar nelas e senti-las por muito tempo”.
“É extremamente gratificante ouvir como uma determinada música mexe com alguém e depois falar com outra pessoa e saber que ela a afetou de uma maneira profundamente diferente. A dinâmica entre criador e fãs e o que eles trazem como experiências pessoais é uma sensação incrível, e essa é uma grande parte da nossa motivação: fazer algo e compartilha-lo com o mundo é o que devemos fazer”, finaliza Fridén.
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